Sentimentos, pensamentos... Tudo o que me vem à cabeça (e ao lápis, e à caneta... enfim). Um blog para os curiosos que têm paciência de ler os meus devaneios.
Translate
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Talvez eu esteja perdida
Talvez eu esteja perdida...
Nem sei o que me levou nessa vida
em que o caminho por onde me arrasto
não se cruza com o de ninguém, nem rasto.
Talvez eu não saiba o que faço
muito menos o porquê de o fazer
dúvidas... mil e mais um maço
o que quero é... viver?
Talvez o que sinto não seja real
provavelmente nem eu o sou.
Pode ser que até tenha sangue real
mas o resto não é nada, mudou.
Talvez?! Eu não me reconheço!
Vejo tudo e não o mereço.
Prendo-me ao nada e existo perdida,
fui obrigada; tenho e fui merecida.
----
Para quem me pediu mais poemas... Feito em cima do joelho, mas cá está.
domingo, 21 de outubro de 2012
Triste? Feliz?
Para quem me conhece e sabe da minha mania de dizer que por trás do meu sorriso se esconde uma grande tristeza.
O que eu quero esclarecer é o seguinte: Não é por sentir tristeza que deixo de poder rir. Eu consigo rir à vontade, soltar gargalhadas, dizer uns disparates... mas não dura muito.
A tristeza vem sempre ao de cima. Então, e só para esclarecer o meu amiguinho 'Crazy' , quando me vires rir acredita que é real, quando disser que escondo muitas tristezas com o meu sorriso acredita, se eu te dizer que estou mal e mostrar-me contente prefere as palavras à ação, quando disser que estou bem e mostrar que estou mal prefere a ação ás palavras.
Eu não minto aos outros, eu minto a mim mesma e talvez por isso consiga ser feliz por meros momentos.
Por isso... lê, ouve, escuta... percebe que eu não me faço de desgraçada, eu não me acho assim tão desgraçada. Sou apenas triste e quero que os outros percebam isso mesmo quando digo que não.
Quero que saibam diferenciar a verdade da mentira no meu rosto. Quero que me percebam... nem eu me percebo, alguém tem de o fazer.
Só quero que entendas... Eu sou triste e feliz... Quando falo contigo, e com meus outros amigos, sou feliz! Mas a tristeza nunca passa.
----
E quanto à questão do solteira... bem... isso já é mais complicado. Acho que gosto de estar sozinha... habituei-me a estar só. Talvez um dia alguém me desabitue.
Até lá... continuo a ser este paradoxo ambulante.
Por hoje é tudo (e já foi muito)
O que eu quero esclarecer é o seguinte: Não é por sentir tristeza que deixo de poder rir. Eu consigo rir à vontade, soltar gargalhadas, dizer uns disparates... mas não dura muito.
A tristeza vem sempre ao de cima. Então, e só para esclarecer o meu amiguinho 'Crazy' , quando me vires rir acredita que é real, quando disser que escondo muitas tristezas com o meu sorriso acredita, se eu te dizer que estou mal e mostrar-me contente prefere as palavras à ação, quando disser que estou bem e mostrar que estou mal prefere a ação ás palavras.
Eu não minto aos outros, eu minto a mim mesma e talvez por isso consiga ser feliz por meros momentos.
Por isso... lê, ouve, escuta... percebe que eu não me faço de desgraçada, eu não me acho assim tão desgraçada. Sou apenas triste e quero que os outros percebam isso mesmo quando digo que não.
Quero que saibam diferenciar a verdade da mentira no meu rosto. Quero que me percebam... nem eu me percebo, alguém tem de o fazer.
Só quero que entendas... Eu sou triste e feliz... Quando falo contigo, e com meus outros amigos, sou feliz! Mas a tristeza nunca passa.
----
E quanto à questão do solteira... bem... isso já é mais complicado. Acho que gosto de estar sozinha... habituei-me a estar só. Talvez um dia alguém me desabitue.
Até lá... continuo a ser este paradoxo ambulante.
Por hoje é tudo (e já foi muito)
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Pensar
Pensar dói.
Pensa nisso..
O que não te destrói
leva-te a ser submisso.
Pensar magoa
trás-te de volta a mágoa
e o que não ouves soa
transparente como água.
Pensamento atormenta
mas mantém-te atenta,
não ao que se passa lá fora
mas à dor que ignoraste outrora.
Pensar foi sobrevalorizado,
sentir é exagerado ou negado.
Tudo o que pensas um dia esqueces,
tudo o que sentes transforma-te, amoleces.
Pensamento... consegues ignorar?
Então ensina-me, peço-te que me deixes tentar.
E o sentimento, consegues o matar?
Não? Valeu a pena tentar.
----
Era suposto já ter saído... mas lembrei-me que tinha que postar este poemazito.
Não está grande coisa eu sei... Mas foi tudo o que me saiu.
Perdida
Perdida... será exagero declarar esse o meu estado de alma?
Talvez.. mas mais uma vez, quem se importa?
É o que sinto e já calei-me tantas vezes que tenho a impressão de que se não comunicar a alguém o meu estado vou acabar por explodir.
Quantas e quantas vezes me apeteceu gritar, chorar ou até simplesmente falar e não consegui... Sim, estou perdida. Não sei o que faço, e o que faço não tem um porquê simplesmente acontece.
Perdida dentro do quarto, perdida na grande escola, perdida na vida!
Sem ninguém que realmente oiça as minhas entrelinhas, sem uma alma caridosa que perceba sequer o que digo de forma tão clara.
Já não grito, já não luto...
Não vale a pena! O mundo não vai mudar porque uma adolescente está com problemas, o mundo não pode mudar por alguém que nem sabe quais são os seus problemas.
P-E-R-D-I-D-A!!! Percebeste agora?
Já nada me importa, e as pessoas que realmente me importam não me ligam. (E não, não estou a falar de um amor não correspondido.)
Eu já nem ligo ao amor. Só quero dormir e ter silêncio. Pena não me deixarem cumprir este humilde desejo.
Obrigam-me a viver, a socializar, a 'estudar' , a me importar... agora adivinha.. é isso, eu NÃO me importo, ou talvez não o queira fazer.
Não quero ter um curso, não quero tirar carta, não quero ir ás aulas, não quero estudar, não quero encontrar o amor, às vezes nem sair de casa quero. Mas também não quero morrer. Gosto de ser uma espectadora.
Gosto de observar os outros, entender o porquê de serem como são. Não que seja algo que realmente me interesse mas sempre é melhor a vida dos outros que a minha.
Vivo aborrecida.. perdida neste mar de gente que me ignora. Os poucos que me conhecem dizem que sou louca... não por cometer loucuras mas por ser assim : desinteressada para o que é «importante».
Umas das poucas loucuras que cometi foi criar este blog... Para que serve afinal?
Para me achar? Bem.. continuo perdida.
Uns chamam falta de motivação, outros estupidez. A verdade é que pouco me importa o que chamam ou deixam de chamar, para mim isto é vida. A minha vida.
Posso não gostar mas também não desgosto.
E eu sei que reclamo bastante mas que mais posso eu fazer a partir do meu mundo?
Se não reclamar rebento e não tenho a quem reclamar.
Sofres tu que lês os meus devaneios.
Sofres tu que finalmente percebeste que todos os dias eu sou algo diferente.
Perdida... Porque não sei quem ou o que sou. Uma rosa branca, uma alma atormentada? Uma rapariga mimada, adolescente desligada?
Uma criança triste ou apenas alguém que não sabe porque existe?
Sofres tu que achas que me compreendes.
E... como tens pachorra para ler isto? Já só digo disparates, melhor eu desligar por hoje.
Talvez.. mas mais uma vez, quem se importa?
É o que sinto e já calei-me tantas vezes que tenho a impressão de que se não comunicar a alguém o meu estado vou acabar por explodir.
Quantas e quantas vezes me apeteceu gritar, chorar ou até simplesmente falar e não consegui... Sim, estou perdida. Não sei o que faço, e o que faço não tem um porquê simplesmente acontece.
Perdida dentro do quarto, perdida na grande escola, perdida na vida!
Sem ninguém que realmente oiça as minhas entrelinhas, sem uma alma caridosa que perceba sequer o que digo de forma tão clara.
Já não grito, já não luto...
Não vale a pena! O mundo não vai mudar porque uma adolescente está com problemas, o mundo não pode mudar por alguém que nem sabe quais são os seus problemas.
P-E-R-D-I-D-A!!! Percebeste agora?
Já nada me importa, e as pessoas que realmente me importam não me ligam. (E não, não estou a falar de um amor não correspondido.)
Eu já nem ligo ao amor. Só quero dormir e ter silêncio. Pena não me deixarem cumprir este humilde desejo.
Obrigam-me a viver, a socializar, a 'estudar' , a me importar... agora adivinha.. é isso, eu NÃO me importo, ou talvez não o queira fazer.
Não quero ter um curso, não quero tirar carta, não quero ir ás aulas, não quero estudar, não quero encontrar o amor, às vezes nem sair de casa quero. Mas também não quero morrer. Gosto de ser uma espectadora.
Gosto de observar os outros, entender o porquê de serem como são. Não que seja algo que realmente me interesse mas sempre é melhor a vida dos outros que a minha.
Vivo aborrecida.. perdida neste mar de gente que me ignora. Os poucos que me conhecem dizem que sou louca... não por cometer loucuras mas por ser assim : desinteressada para o que é «importante».
Umas das poucas loucuras que cometi foi criar este blog... Para que serve afinal?
Para me achar? Bem.. continuo perdida.
Uns chamam falta de motivação, outros estupidez. A verdade é que pouco me importa o que chamam ou deixam de chamar, para mim isto é vida. A minha vida.
Posso não gostar mas também não desgosto.
E eu sei que reclamo bastante mas que mais posso eu fazer a partir do meu mundo?
Se não reclamar rebento e não tenho a quem reclamar.
Sofres tu que lês os meus devaneios.
Sofres tu que finalmente percebeste que todos os dias eu sou algo diferente.
Perdida... Porque não sei quem ou o que sou. Uma rosa branca, uma alma atormentada? Uma rapariga mimada, adolescente desligada?
Uma criança triste ou apenas alguém que não sabe porque existe?
Sofres tu que achas que me compreendes.
E... como tens pachorra para ler isto? Já só digo disparates, melhor eu desligar por hoje.
domingo, 14 de outubro de 2012
IV
Trancada. Ao lado uma outra porta. Pode ser que te leve à saída.. ou não.
Abriste a porta e deparaste-te com ela. De costas. Vestia-se calmamente.
Parecia nem ter ouvido o estrondo feito com a tua entrada.
-Não era esse tipo de sorte a que eu me referia.
Aquele maldito sorriso.
Ela aproximou-se.
-Vais me levar num encontro.
-Lá fora? - as palavras saem-te quase num sussurro.
Acenou que sim.
Tua reação? Não reagiste. Gaja não bate mesmo bem.
Tudo por um encontro... Imagina se ela te quiser pedir em casamento. Medooo.
Em cerca de meia hora estavam num parque. Vazio.
Podias fugir se não estivesses algemado a ela.
Podias bater-lhe e soltar-te mas... bater numa rapariga?? Tem que haver outra maneira.
Um banco. O calmo lago a tua frente. A Lua alta.
Ela sorri.
Pareces feliz. Estás feliz? Não?! És um ótimo ator.
Sentes algo quente. Agarrou-te a mão. Parece tão inocente.
Mas não é! Aproveita e foge. Basta um movimento para lhe tirares a chave.
Debruças-te sobre ela. Corou? Então é isso...
Serás capaz de a beijar? Um esforço e a chave estará na tua posse.
Treta!!
Na outra mão está a arma apontada a ti.
Paras. Tens amor à vida. Ela ri baixinho.
Aproxima-se e ... um selinho?!
É nítida a tua confusão. Gostaste? Já devias estar a espera.
E agora? Não te lembras. Chegaste ao quarto pelos teus próprios pés? Parece que sim.
Pareces feliz. Há quanto tempo não ias à rua? Há quanto tempo não vias a Lua?
Por falar nisso... Como vieste cá parar?
Ah sim... ias viajar com os amigos. Não devias ter vindo te despedir.
Que é isto? De onde vem esta música? Do corredor? Não. Vem de dentro.
Revistas o quarto com o olhar. Num dos cantos superiores um altifalante. Isso já estava ai antes?
Tua banda preferida - Slipknot. A música está alta, demasiado alta até.
Quanto tempo se passou? Não sabes. É-te difícil pensar. A cabeça dói-te, as pálpebras pesam e a música parece não ter fim.
Doem-te os tímpanos. Não estás habituado a tanto barulho.
Jogado na pequena cama com o lençol sobre a cabeça. Não consegues dormir.
Não devias ter tentado tirar-lhe a chave.
Abriste a porta e deparaste-te com ela. De costas. Vestia-se calmamente.
Parecia nem ter ouvido o estrondo feito com a tua entrada.
-Não era esse tipo de sorte a que eu me referia.
Aquele maldito sorriso.
Ela aproximou-se.
-Vais me levar num encontro.
-Lá fora? - as palavras saem-te quase num sussurro.
Acenou que sim.
Tua reação? Não reagiste. Gaja não bate mesmo bem.
Tudo por um encontro... Imagina se ela te quiser pedir em casamento. Medooo.
Em cerca de meia hora estavam num parque. Vazio.
Podias fugir se não estivesses algemado a ela.
Podias bater-lhe e soltar-te mas... bater numa rapariga?? Tem que haver outra maneira.
Um banco. O calmo lago a tua frente. A Lua alta.
Ela sorri.
Pareces feliz. Estás feliz? Não?! És um ótimo ator.
Sentes algo quente. Agarrou-te a mão. Parece tão inocente.
Mas não é! Aproveita e foge. Basta um movimento para lhe tirares a chave.
Debruças-te sobre ela. Corou? Então é isso...
Serás capaz de a beijar? Um esforço e a chave estará na tua posse.
Treta!!
Na outra mão está a arma apontada a ti.
Paras. Tens amor à vida. Ela ri baixinho.
Aproxima-se e ... um selinho?!
É nítida a tua confusão. Gostaste? Já devias estar a espera.
E agora? Não te lembras. Chegaste ao quarto pelos teus próprios pés? Parece que sim.
Pareces feliz. Há quanto tempo não ias à rua? Há quanto tempo não vias a Lua?
Por falar nisso... Como vieste cá parar?
Ah sim... ias viajar com os amigos. Não devias ter vindo te despedir.
Que é isto? De onde vem esta música? Do corredor? Não. Vem de dentro.
Revistas o quarto com o olhar. Num dos cantos superiores um altifalante. Isso já estava ai antes?
Tua banda preferida - Slipknot. A música está alta, demasiado alta até.
Quanto tempo se passou? Não sabes. É-te difícil pensar. A cabeça dói-te, as pálpebras pesam e a música parece não ter fim.
Doem-te os tímpanos. Não estás habituado a tanto barulho.
Jogado na pequena cama com o lençol sobre a cabeça. Não consegues dormir.
Não devias ter tentado tirar-lhe a chave.
sábado, 13 de outubro de 2012
Rosa branca - significado
Significado da Rosa Branca:
Pensamento abstrato, pureza, virgindade.
São o símbolo da inocência.
Significa amor puro, feliz e para sempre.(Não que seja um objetivo ou um desejo... talvez uma esperança)
Reverência, humildade, segredo, silêncio.
Pensamento abstrato, pureza, virgindade.
São o símbolo da inocência.
Significa amor puro, feliz e para sempre.(Não que seja um objetivo ou um desejo... talvez uma esperança)
Reverência, humildade, segredo, silêncio.
o/
Não acredito quando me dizem que gostam do que escrevo. Às vezes, mesmo sem intenção, são transmitidas falsas esperanças.
Há que ser realista. eu não gosto do que escrevo.. então porque irão os outros gostar?
Partilho talvez para ter a certeza disso... Afinal para que criei este blog?
Para confirmar o que alguns me dizem. Para provar que sou capaz de fazer algo. Ou... provavelmente uma maneira, agora consciente, de mostrar ao mundo que eu existo! Que estou aqui!
Sei lá... pediram-me para criar este blog. Acreditei que existiria quem lê-se... Em 4 meses 300 visitas não está mau, mas mesmo assim.
Parecem que caem no meu blog por engano. Nem me chateio com isso... só peço que leiam. Só esse pequeno gesto contribui significativamente para a minha felicidade.
Aos muito poucos que eu pedi que me viessem fazer uma visita, eu agradeço. Não só por terem pachorra de me aturar como por saberem ouvir sem dar aquelas opiniões irritantes.
Famosa nunca serei (esta é pa ti Lui) mas desde que haja uma pessoa que me acompanhe eu serei feliz.
Descrição de eu feita pela L.:
«eu imagino... mas estou tão habituada a te ver como és... és tu... é a tua personalidade não há muito mais a acrescentar... és peculiar e diferente... mas eu gosto de pessoas e coisas diferentes...»
Isso para mim é um elogio :p
Há que ser realista. eu não gosto do que escrevo.. então porque irão os outros gostar?
Partilho talvez para ter a certeza disso... Afinal para que criei este blog?
Para confirmar o que alguns me dizem. Para provar que sou capaz de fazer algo. Ou... provavelmente uma maneira, agora consciente, de mostrar ao mundo que eu existo! Que estou aqui!
Sei lá... pediram-me para criar este blog. Acreditei que existiria quem lê-se... Em 4 meses 300 visitas não está mau, mas mesmo assim.
Parecem que caem no meu blog por engano. Nem me chateio com isso... só peço que leiam. Só esse pequeno gesto contribui significativamente para a minha felicidade.
Aos muito poucos que eu pedi que me viessem fazer uma visita, eu agradeço. Não só por terem pachorra de me aturar como por saberem ouvir sem dar aquelas opiniões irritantes.
Famosa nunca serei (esta é pa ti Lui) mas desde que haja uma pessoa que me acompanhe eu serei feliz.
Descrição de eu feita pela L.:
«eu imagino... mas estou tão habituada a te ver como és... és tu... é a tua personalidade não há muito mais a acrescentar... és peculiar e diferente... mas eu gosto de pessoas e coisas diferentes...»
Isso para mim é um elogio :p
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Definição de Idealista
Já mais que uma vez me chamaram de idealista... E, verdade seja dita, eu nunca soube o que significava.. apenas aceitava...
Hoje veio a curiosidade:
«O idealismo está associado à crença em valores que caíram em desuso e ao optimismo. Um idealista crê que a moral, a ética. a bondade e a solidariedade, por exemplo, se conseguem impor face a conceitos contrários.»
«Um(a) artista/escritor cujo trabalho está imbuído de idealismo.»
«Pessoa que tem princípios/metas/objetivos elevados ou nobres.»
Ou seja... não sei bem o que dizer --' ... não creio que seja algo que me descreva.
Hoje veio a curiosidade:
«O idealismo está associado à crença em valores que caíram em desuso e ao optimismo. Um idealista crê que a moral, a ética. a bondade e a solidariedade, por exemplo, se conseguem impor face a conceitos contrários.»
«Um(a) artista/escritor cujo trabalho está imbuído de idealismo.»
«Pessoa que tem princípios/metas/objetivos elevados ou nobres.»
Ou seja... não sei bem o que dizer --' ... não creio que seja algo que me descreva.
Lista de musicas... acho que valem a pena
║███║ ♫
║ (●) ♫
╚═══╝♪♪
Não que alguém se interesse, mas aqui vai a lista das minhas músicas preferidas:
-3 doors down - Here whithout you
-Adele - Set fire to the rain - Skyfall
-Aerosmith - Don't wanna miss a thing
-Alphaville - Forever young
-Anastacia - Left outside alone - One day in your life - Sick and tired
-Avril Lavigne - When your gone - Hot - Girlfriend
-Belinda Carlisle - Heaven is a place on heart
-Black Eyed Peas - Shut up
-Christina Aguilera - Beautiful - Hurt
-Daniel Bedingfield - If you're not the one
-David Craig - Walking away
-Demi Lovato - Skyscraper
-Des'ree -Life
-Dido - White flag
-Eminem - Beautiful - Not afraid - Space Bound
-Evanescence - Bring me to life - Call me when your sober - Lithium - Missing - My heart is broken
-Fergie - Big girls don't cry
-Fort Minor - Whered you go
-GNR - Sangue oculto
-Green Day - Boulevard of broken dreams
-Ivete Sangalo - Quando a chuva passar
-José Cid - Cabana
-Kate Ryan - Desenchantee
-Keane - Everybody's changing
-Kelly Clarkson - Because of you
-Linkin Park - Numb - Shadow of the day
-Maroon 5 - She will be loved - This love
-Melanie C - Better alone
-Mika - Grace Kelly - Relax
-Miley Cyrus - When I look at you
-Muse - Undisclosed desires
-Nadya - Roc
-Nelly Furtado - Try
-Nick Lachey - What's left of me
-Nickelback - Far away
-Ola Svensson - Natalie
-Pink - Don't let me get me - It's all your fault - Try - U + Ur hand
-Queen - I want to break free
-R.E.M. - Losing my religion
-Savage Garden - Affirmation
-Scorpions - Wind of change
-Shaggy - Those days
-Shakira - The one - Suerte
-Simple Plan - Astronaut
-Snow Patrol - Chasing cars
-Stone Sour - Zzyzx Rd.
-TATU - All about us - All the things she said
-Tears for fears - Shout
-The Corrs - No good for me
-The Veronicas - Leave me alone
-Tiziano Ferro - Sere nere
-Toto - Africa
Escreves bem?
Não?
Já paraste para pensar o porque disso? Muitas pessoas simplesmente sabem que não escrevem bem e não fazem nada para mudar isso.
Ninguém nasce sabendo! Se queres escrever bem e gostavas de mudar a tua situação, aqui vão algumas dicas rápidas que podem te ajudar:
Escreve muito.
Lê muito.
Agenda um horário para escrever.
Procura comunidades de outros escritores.
Para textos com muitas páginas, um esboço é fundamental.
Não desistas logo de uma ideia que não está a funcionar. Faz com que funcione!
Leva sempre contigo um bloco de notas.
Sê liberal com os rascunhos. Escreve o que quiseres e se forem numerosos, numera-os.
Reduz, reusa, recicla.
Guarda sempre uma cópia do teu trabalho.
Se estás a escrever sobre fatos, salva e organiza as tuas citações.
Bons escritores nunca estão plenamente satisfeitos com os seus textos.
Entitula-te “escritor”.
Anónima
Anagramas
Anagramas.. coisas estranhas essas, e apesar disso bem engraçadas.
Anagrama é, antes de tudo, uma mistura de letras de uma palavra/frase de modo a dar uma outra palavra/frase. Simples né?
Um dos meus anagramas foi Satanic Rain, parece que sou mais maléfica do que pensava.
Para os curiosos aí vão alguns sites para vos matar a curiosidade:
http://palabr.as/generador-anagramas/ - site espanhol
http://wordsmith.org/anagram/advanced.html
http://wordsmith.org/anagram/
(este tem em português)
Anagramas engraçados:
Mother-in-law = Woman Hitler
John Mayer = Enjoy harm
William Shakespeare: I'll make a wise phrase
Jay Leno: Enjoy L.A.
Gene Simmons: Immense Song
Motley Crue: Me Cruel
ToyBob Marley: Marble Boy
The Morse Code = Here Come Dots
Belgium = Big mule
The eyes = They see
Barbie doll = Liberal bod
George Bush = He bugs Gore
Waitress = A stew, Sir?
Guinness draught = naughtiness drug
Breasts = Bra sets
The Titanic disaster = Death, it starts in ice
Apple Products = Support Placed
Western Union = No Wire Unsent
Bruce Springsteen = Creep brings tunes
Tom Cruise = So I'm Cuter
vegetarian = ate in grave
graduation = out in a drag
Dick Cheney = Needy Chick
Debit card = Bad credit
A Decimal Point = I'm a Dot in Place
Jennifer Aniston = fine in torn jeans
Achievements = Nice, save them
Clothespins = So Let's Pinch
Christine = Nice Shirt
Spice Girls = Pig Slices
The Cincinnati Reds = Indecent Christian
Dormitory = Dirty Room
Confessional = On scale of sin
David Letterman = Nerd Amid Late TV
Princess Diana = end is a car spin
President W = Newest Drip
Statue of Liberty = Built to Stay Free
Laxative = exit lava
Evangelist = Evil's Agent
George W Bush = he grew bogus
Beavis and Butthead = Thus, be a bad deviant
Astronomer = moon starer
Apple, Inc = Epic Plan
San Francisco Giants- Fascinating, No scars
Pre Calculus = Call up curse
Stupid Girl = Drips Guilt
madonna louise ciccone = one cool dance musician
The United States of America = Attaineth its cause, freedom
Desperation = A Rope Ends It
Dancing with the stars = Winners had tight acts
Sherlock Holmes = He'll mesh crooks
Frito Lay = Oily Fart
Baseball = Babes All
Conversation = Voices Rant On
Garbage Man = Bag Manager
Astronomer: Moon Starer
The Eyes: They See
Geologist = Go Get Oils
Christmas = Trims cash
Why do you care? = Hey you coward!
President Bush = Burnished Pest
Action man = cannot aim
The Simpson's = men's hot piss
Year two thousand = a year to shut down
shower time = where moist
Santa Monica = satanic moan
goodbye = Obey god
ipod lover = poor devil
Narcissism = Man's crisis
Actor Sylvester Stallone = Very cool talentless star
Funeral = Real Fun
comfort is = microsoft
Hot water = Worth tea
Television programming = Permeating living rooms
Margaret Thatcher = That great charmer
Darling I love you = Avoiding our yell
The Country Side = No City Dust Here
Flamethrower = oh, felt warmer
Clint Eastwood = Old West Action
Ronald Wilson Reagan = Insane Anglo Warlord
Saddam Hussain = Humans sad side
Sheryl crow = her slow cry
Howard Stern = Retard Shown
Ladybug = bald guy
Astronomers = No more stars
Snooze Alarms = Alas! No More Z's
A Gentleman = Elegant Man
I hate school = oh so ethical
No admittance = contaminated
Microwave = Warm Voice
Austin Powers = power us satin
T.S. Eliot = toilets
A telescope = To see place
Elvis = lives
Justin Timberlake = im a jerk but listen
Mel Gibson = Big Melons
The Apple Macintosh = Machines apt to help
Eleven plus two = Twelve plus one
The Meaning of Life = The fine game of nil
Schoolmaster = The classroom
A shoplifter = has to pilfer
listen = silent
Chemistry = shit, me cry
Gene Simmons = Immense Song
A Domesticated Animal = Docile, as a Man Tamed it
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
III
Aquele sorriso inocente de novo. Como se ela fosse inocente.
Deu-te passagem.
Corres com o resto das tuas forças para a mesa. Mas.. o que é isto?
Comida de plástico?!
O desespero toma conta de ti quando a ouves rir alto.
Contaram uma piada? Tu foste a piada!
Estás chateado, zangado, fulo, desesperado. Punhos cerrados. Corres na direção dela.
Estás lento. Ela desvia-se com facilidade e cais no chão.
Frio. A arma fria na tua nuca impediu que te levantasses.
- Lembras-te? - abriu um termo - Ainda queres brincar?
O cheiro a chocolate quente depressa invadiu-te as narinas.
Viras-te ignorando a pequena arma. Ela aproxima-se. Senta-se no teu colo.
A arma é pousada. Uma mão é levada à tua boca para que a abras.
Obedeces? Claro. Que escolha tens?
Já nem forças tens para agarrar a arma.
Um, dois e já está. O liquido verteu em direção aos teus lábios. Escaldava, mas a fome era demasiada para recusar a bebida.
Olhaste-a. Outra vez não... Dor e escuridão.
No quarto novamente. A caixa já lá não está.
A fraca luz é desligada.
Por detrás da porta ouves 'descansa'.
-És louca! - gritas por fim.
Um riso baixo e um murmúrio:
-Louca por ti...
Dias se passaram. Há quanto tempo não sais deste quarto?
Uma refeição por dia. Não vais durar muito assim.
Recebes duas visitas diárias não tens porque te queixar!
Mas hoje foi diferente. Duas refeições? Deves estar quase a morrer.
Já é noite.. pelo menos parece.
Ela voltou. Jogou algumas roupas na cama e uma toalha molhada pro teu rosto.
-Põe-te giro que hoje és capaz de ter sorte.
Saiu e fechou a porta. Sorte? Gaja maluca... Tua sorte é sair daqui vivo!
Puseste-te pronto. Então lembras-te... ela fechou a porta mas não ouviste o som do trinco. Não a trancou.
Empurraste a pesada porta. A luz cegou-te por breves segundos.
Saída? Ali! Aquela porta! Corre!!!
Deu-te passagem.
Corres com o resto das tuas forças para a mesa. Mas.. o que é isto?
Comida de plástico?!
O desespero toma conta de ti quando a ouves rir alto.
Contaram uma piada? Tu foste a piada!
Estás chateado, zangado, fulo, desesperado. Punhos cerrados. Corres na direção dela.
Estás lento. Ela desvia-se com facilidade e cais no chão.
Frio. A arma fria na tua nuca impediu que te levantasses.
- Lembras-te? - abriu um termo - Ainda queres brincar?
O cheiro a chocolate quente depressa invadiu-te as narinas.
Viras-te ignorando a pequena arma. Ela aproxima-se. Senta-se no teu colo.
A arma é pousada. Uma mão é levada à tua boca para que a abras.
Obedeces? Claro. Que escolha tens?
Já nem forças tens para agarrar a arma.
Um, dois e já está. O liquido verteu em direção aos teus lábios. Escaldava, mas a fome era demasiada para recusar a bebida.
Olhaste-a. Outra vez não... Dor e escuridão.
No quarto novamente. A caixa já lá não está.
A fraca luz é desligada.
Por detrás da porta ouves 'descansa'.
-És louca! - gritas por fim.
Um riso baixo e um murmúrio:
-Louca por ti...
Dias se passaram. Há quanto tempo não sais deste quarto?
Uma refeição por dia. Não vais durar muito assim.
Recebes duas visitas diárias não tens porque te queixar!
Mas hoje foi diferente. Duas refeições? Deves estar quase a morrer.
Já é noite.. pelo menos parece.
Ela voltou. Jogou algumas roupas na cama e uma toalha molhada pro teu rosto.
-Põe-te giro que hoje és capaz de ter sorte.
Saiu e fechou a porta. Sorte? Gaja maluca... Tua sorte é sair daqui vivo!
Puseste-te pronto. Então lembras-te... ela fechou a porta mas não ouviste o som do trinco. Não a trancou.
Empurraste a pesada porta. A luz cegou-te por breves segundos.
Saída? Ali! Aquela porta! Corre!!!
terça-feira, 9 de outubro de 2012
II
Gritos, gritos e mais gritos. Passaram-se horas ou talvez apenas minutos em que o único som era esse. Berros desesperados que ecoavam na tua cabeça.
Finalmente silêncio.
Descanso para os teus ouvidos... descanso para a rapariga também.
Novamente passos, o abrir da porta e a tua sombra projetada na escura guilhotina.
Porque não te mexeste? Dói assim tanto?
Vês a sombra dela. A espada é levantada e... escuridão.
Acabou? Não. Ainda mal começou.
Levantas-te cambaleante, os tornozelos doem-te, os pulsos também, tudo te dói.
Olhas à volta. Um quarto diferente. Não mais iluminado mas mais limpo. Uma cama, um espelho e uma caixa.. raio de decoração.
Pões-te em frente ao espelho tentando ignorar a curiosidade. De pijama. E os ferimentos? Tratados.
Pensas que acabou? Não te iludas.
O som do teu respirar enche o quarto. Estás agitado. A curiosidade grita para que a mates.
Aproximas-te da caixa. É comprida. Porque abres se já sabes o que é?
Um movimento, a caixa está aberta. Uns olhos assustados te olham, uns olhos verdes que se destacam no meio de tanto sangue. O rosto intacto. O resto... nem parece humano.
Foi demais. Fechas a caixa e quase corres até ao canto contrário do quarto.
E agora? O medo voltou... és o próximo, já te tinhas esquecido?
Novamente silêncio. O silêncio consegue ser tão irritante...
E lá estás tu, deitado num velho colchão. Olhos fechados. A rezar talvez, ou a dormir... espera... pensas que é um sonho?
Não é? A tua amiga está morta. A tua outra amiga matou-a. E tu nada fizeste! No fundo sabes que a culpa é tua.
A porta abre-se num estrondo. É ela com o seu típico sorriso. Algo te capta o olhar.
Uma arma? Ela está armada, e agora Itachi?
Aproximas-te a passos lentos, ela volta a sorrir e guarda a arma.
-Sabia que não eras capaz de me impedir. Vamos?
Então isto tudo foi por isso? Para te provar que estava certa?
Tentaste falar mas ela não to deixou. Andou pelo estreito corredor até adentrar numa sala bem iluminada.
Ao centro uma mesa com comida chamativa. Entre ti e a mesa está ela.
Porque não andas? Medo? Foste tu que disseste que ela não era capaz de matar. Passa por ela e mata a fome!
Teu olhar prendeu na arma pendurada no cinto.
Temes a arma mas não quem a usa? Má ideia.
Finalmente silêncio.
Descanso para os teus ouvidos... descanso para a rapariga também.
Novamente passos, o abrir da porta e a tua sombra projetada na escura guilhotina.
Porque não te mexeste? Dói assim tanto?
Vês a sombra dela. A espada é levantada e... escuridão.
Acabou? Não. Ainda mal começou.
Levantas-te cambaleante, os tornozelos doem-te, os pulsos também, tudo te dói.
Olhas à volta. Um quarto diferente. Não mais iluminado mas mais limpo. Uma cama, um espelho e uma caixa.. raio de decoração.
Pões-te em frente ao espelho tentando ignorar a curiosidade. De pijama. E os ferimentos? Tratados.
Pensas que acabou? Não te iludas.
O som do teu respirar enche o quarto. Estás agitado. A curiosidade grita para que a mates.
Aproximas-te da caixa. É comprida. Porque abres se já sabes o que é?
Um movimento, a caixa está aberta. Uns olhos assustados te olham, uns olhos verdes que se destacam no meio de tanto sangue. O rosto intacto. O resto... nem parece humano.
Foi demais. Fechas a caixa e quase corres até ao canto contrário do quarto.
E agora? O medo voltou... és o próximo, já te tinhas esquecido?
Novamente silêncio. O silêncio consegue ser tão irritante...
E lá estás tu, deitado num velho colchão. Olhos fechados. A rezar talvez, ou a dormir... espera... pensas que é um sonho?
Não é? A tua amiga está morta. A tua outra amiga matou-a. E tu nada fizeste! No fundo sabes que a culpa é tua.
A porta abre-se num estrondo. É ela com o seu típico sorriso. Algo te capta o olhar.
Uma arma? Ela está armada, e agora Itachi?
Aproximas-te a passos lentos, ela volta a sorrir e guarda a arma.
-Sabia que não eras capaz de me impedir. Vamos?
Então isto tudo foi por isso? Para te provar que estava certa?
Tentaste falar mas ela não to deixou. Andou pelo estreito corredor até adentrar numa sala bem iluminada.
Ao centro uma mesa com comida chamativa. Entre ti e a mesa está ela.
Porque não andas? Medo? Foste tu que disseste que ela não era capaz de matar. Passa por ela e mata a fome!
Teu olhar prendeu na arma pendurada no cinto.
Temes a arma mas não quem a usa? Má ideia.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
I
Um lugar sujo... abandonado. Um matadouro.
O cheiro a sangue empesta a sala mal iluminada.
Estás de joelhos sem roupa. As cordas que te amarram os pulsos e tornozelos parecem se fundir com a própria pele de tão apertadas que estão.
À tua frente uma guilhotina tão ou mais suja que a sala estreita. Enferrujada. Não, não é ela a portadora da tua morte.
Ouves um grito. Uma voz feminina. Uma voz conhecida. Quem será?
Passos ecoam... alguém se aproxima.
Breve silêncio.
O barulho de chaves a embater umas nas outras e num instante a porta é destrancada. A porta abre-se lentamente emitindo um ranger ensurdecedor.
Viras o rosto lentamente. Tantas horas na mesma posição deixaram os músculos doridos.
Um rosto conhecido. Que faz ela aqui? Veio te salvar? Não. Foi ela que te trouxe.
A garganta seca impede-te de falar. Só sons irreconhecíveis são pronunciados.
O teu olhar transborda a confusão que sentes, e aquele sorriso... Como pode ela estar tão calma enquanto tu estás nessa situação?
Ela falou. Que disse? Algo como 'reles'. É ela a culpada. Devias ter-te afastado.
Tenta mais uma vez soltar-te das cordas em vão. Voltas a olha-la. O que é aquilo? Uma espada? Uma espada de verdade?! E aquele sorriso.. ela... ela está a gostar.
Por momentos paras de te debater com as cordas. Uma partida? Só pode ser uma brincadeira.
O sorriso desapareceu, deu lugar a um ar sério. Um dos olhos permanecia tapado pelo cabelo, o outro parecia brilhar.
Lágrimas? Porque chora ela?
Tentas falar mas a garganta arde-te, de novo as palavras ficam encravadas.
De repente ela dá um passo na tua direção. Um e outro até estar a menos de um metro de distância. A espada que até então parecia servir apenas como adereço foi elevada.
Sentes a lamina fria bater-te levemente no queixo.
'Olha para mim!' a rapariga ordena.
Obedeces ainda em dúvida sobre o que está a acontecer. Um sonho? Uma brincadeira? Ou talvez não.
Ela sorri. De novo pensas que não passa de uma partida de mau gosto, que a qualquer momento alguém gritará 'CORTA!' e as luzes se acenderão.
Mas nada. Os minutos passam e a jovem rapariga continua a chorar, quieta e em silêncio.
Ela agacha-se pousando a espada no chão e dá-te um beijo na testa.
Só então reparas. Raparam-te o cabelo.
A mão que permanecia atrás do seu corpo exibe agora uma garrafa de água. Ela dá-te de beber.
Levanta-se para sair, mas não sem antes deixar um presente. Sentes uma dor aguda e um grito foge da tua garganta dorida. Olhas o braço... um corte profundo.
A porta fecha-se.
Ao longe ouves ' Primeiro ela, depois tu... Itachi'
O cheiro a sangue empesta a sala mal iluminada.
Estás de joelhos sem roupa. As cordas que te amarram os pulsos e tornozelos parecem se fundir com a própria pele de tão apertadas que estão.
À tua frente uma guilhotina tão ou mais suja que a sala estreita. Enferrujada. Não, não é ela a portadora da tua morte.
Ouves um grito. Uma voz feminina. Uma voz conhecida. Quem será?
Passos ecoam... alguém se aproxima.
Breve silêncio.
O barulho de chaves a embater umas nas outras e num instante a porta é destrancada. A porta abre-se lentamente emitindo um ranger ensurdecedor.
Viras o rosto lentamente. Tantas horas na mesma posição deixaram os músculos doridos.
Um rosto conhecido. Que faz ela aqui? Veio te salvar? Não. Foi ela que te trouxe.
A garganta seca impede-te de falar. Só sons irreconhecíveis são pronunciados.
O teu olhar transborda a confusão que sentes, e aquele sorriso... Como pode ela estar tão calma enquanto tu estás nessa situação?
Ela falou. Que disse? Algo como 'reles'. É ela a culpada. Devias ter-te afastado.
Tenta mais uma vez soltar-te das cordas em vão. Voltas a olha-la. O que é aquilo? Uma espada? Uma espada de verdade?! E aquele sorriso.. ela... ela está a gostar.
Por momentos paras de te debater com as cordas. Uma partida? Só pode ser uma brincadeira.
O sorriso desapareceu, deu lugar a um ar sério. Um dos olhos permanecia tapado pelo cabelo, o outro parecia brilhar.
Lágrimas? Porque chora ela?
Tentas falar mas a garganta arde-te, de novo as palavras ficam encravadas.
De repente ela dá um passo na tua direção. Um e outro até estar a menos de um metro de distância. A espada que até então parecia servir apenas como adereço foi elevada.
Sentes a lamina fria bater-te levemente no queixo.
'Olha para mim!' a rapariga ordena.
Obedeces ainda em dúvida sobre o que está a acontecer. Um sonho? Uma brincadeira? Ou talvez não.
Ela sorri. De novo pensas que não passa de uma partida de mau gosto, que a qualquer momento alguém gritará 'CORTA!' e as luzes se acenderão.
Mas nada. Os minutos passam e a jovem rapariga continua a chorar, quieta e em silêncio.
Ela agacha-se pousando a espada no chão e dá-te um beijo na testa.
Só então reparas. Raparam-te o cabelo.
A mão que permanecia atrás do seu corpo exibe agora uma garrafa de água. Ela dá-te de beber.
Levanta-se para sair, mas não sem antes deixar um presente. Sentes uma dor aguda e um grito foge da tua garganta dorida. Olhas o braço... um corte profundo.
A porta fecha-se.
Ao longe ouves ' Primeiro ela, depois tu... Itachi'
terça-feira, 2 de outubro de 2012
É triste...
É triste olhar os rostos conhecidos
e perceber que não existe amizade,
querer partilhar segredos e medos
e só ter como companhia a saudade.
Quem nunca ficou só não sabe
a dor viciante criada pela solidão.
Quem nunca engoliu as lágrimas não sabe
o que é sorrir com um buraco no coração.
Quem nunca calou quando devia falar não sabe
que o arrependimento pode matar.
E tu que lês, sabes?
Percebes a minha dor?
Se não... melhor.
Eu só quero o que não posso dar,
confiança e um sorriso de encorajar.
Um sorriso sincero e um ouvido surdo
para que eu perca o medo e exprima este sentimento absurdo.
É tudo... acho
e perceber que não existe amizade,
querer partilhar segredos e medos
e só ter como companhia a saudade.
Quem nunca ficou só não sabe
a dor viciante criada pela solidão.
Quem nunca engoliu as lágrimas não sabe
o que é sorrir com um buraco no coração.
Quem nunca calou quando devia falar não sabe
que o arrependimento pode matar.
E tu que lês, sabes?
Percebes a minha dor?
Se não... melhor.
Eu só quero o que não posso dar,
confiança e um sorriso de encorajar.
Um sorriso sincero e um ouvido surdo
para que eu perca o medo e exprima este sentimento absurdo.
É tudo... acho
Sorry?
«Sorry seems to be the hardest word»
Compliquei algo que era tão simples, estraguei algo que, bem ou mal, até funcionava e agora só me resta dúvida e cá dentro um grande nada.
Porque deixaste que acabasse?
Despedi-me na esperança de ouvir um 'Fica mais um pouco, vamos resolver as cenas' ou algo do género, mas tu nada disseste. Deixaste-me ir e agora eu arrependo-me de não ter ficado.
Sei que já não me ligas mas eu preciso de ti...
Agora só me resta escrever.. deitar esta tristeza cá para fora e esperar que tudo desapareça. Escrever e queimar pois não há quem queira ler e me aturar.
Devo ser mesmo muito estúpida, apesar de tudo bastava 1 pedido de desculpas ou o 'Vamos resolver' e eu esqueceria os meses de dor como tantas vezes fiz no passado.
A diferença foi a falta de contacto, não vi o teu sorriso, não te pude abraçar e por isso mesmo consegui falar o que tinha encravado na garganta.
Agora sei que não fomos nada.
Desperdício de tempo, de voz.. de sentimentos! Desperdicei amizades pela tua e agora fico só e tu na tua, alheia ao meu sofrimento, a viver a famosa frase: 'Vou com o vento'.
Nostalgia... palavra perfeita para descrever o que sinto.
É tudo.. acho
Compliquei algo que era tão simples, estraguei algo que, bem ou mal, até funcionava e agora só me resta dúvida e cá dentro um grande nada.
Porque deixaste que acabasse?
Despedi-me na esperança de ouvir um 'Fica mais um pouco, vamos resolver as cenas' ou algo do género, mas tu nada disseste. Deixaste-me ir e agora eu arrependo-me de não ter ficado.
Sei que já não me ligas mas eu preciso de ti...
Agora só me resta escrever.. deitar esta tristeza cá para fora e esperar que tudo desapareça. Escrever e queimar pois não há quem queira ler e me aturar.
Devo ser mesmo muito estúpida, apesar de tudo bastava 1 pedido de desculpas ou o 'Vamos resolver' e eu esqueceria os meses de dor como tantas vezes fiz no passado.
A diferença foi a falta de contacto, não vi o teu sorriso, não te pude abraçar e por isso mesmo consegui falar o que tinha encravado na garganta.
Agora sei que não fomos nada.
Desperdício de tempo, de voz.. de sentimentos! Desperdicei amizades pela tua e agora fico só e tu na tua, alheia ao meu sofrimento, a viver a famosa frase: 'Vou com o vento'.
Nostalgia... palavra perfeita para descrever o que sinto.
É tudo.. acho
Subscrever:
Mensagens (Atom)