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terça-feira, 24 de julho de 2012

Sobre mim

Orgulho-me de que me chamem fria 
Pois sim aprecio a solidão 
Isso ninguém diz que não 

Gosto que de mim falem mal 
Pois aprendi que é assim que se demostra a inveja 
E eu gosto de não ser «normal» 

Não choro 
Porque sei que não vale o esforço 
E apesar de tudo 
Nunca ignoro o que ouço 

Apresento sempre um sorriso 
Uma gargalhada, o paraiso 
Para que não me chamem de fraca 
Para que não entendam o que me mata 

Não me importo que me ignores 
Mas aprende uma coisa 
Não faço favores! 

Aprendi que a dor 
Só faz mal 
Quando por trás há algo pior 

É por isso que a tento ignorar 
E mesmo que ma causes 
Por ti eu não irei chorar



.Apaixonei-me pela distância

Apaixonei-me pela distância
pois só ela me garantia a segurança
já não me sinto tão escura
pois agarrei-me a ignorância
de que para viver bastava a tua loucura.

Sei que não te posso ter
e só vivo para não te ver esmorecer
Posso aguentar meses sem esperança
e apesar disso 1 minuto sem ti não é nada mas cansa.

O que quero não posso ter,
quem eu quero teme sofrer
e a mim só me resta viver
esperando que um dia te possa ver.

Espero como sempre o fiz
já que a saudade não me merece
Espero pacientemente por ti
alguém que saiba o que diz.



segunda-feira, 16 de julho de 2012

ser




Coração aberto, alma depenada
de tua boca silêncio ou nada
silêncio teu que me mata
não me agrada, só agrava


Agrava a minha tristeza
deu luz á minha frieza
apertou um ser pequeno
por pouco não matou meu ser sereno


Ser este que desespera
pois continua sempre à espera
de algo que nunca chega
de algo que me desassossega

domingo, 15 de julho de 2012

Se não entendes o meu silêncio



Não falei.. mas por dentro o meu coração gritava.
Não fiquei... mas se arrependimento matasse eu já era.
Não ajudei... e por isso não consigo dormir.
Ignorei... e agora a ignorada sou eu.

Confusão



Tu confundes-me como ninguém
as vezes parece que te importas comigo
outras vezes só com quem te convém

Dás-me esperança
para logo matares a confiança
Fazes-me sentir bem
depois já não sou ninguém

Deixas-me a falar sozinha
e eu temo que me esqueças..
tanto que agora falo para mim
peço que reapareças

Sinto saudades
desse teu sorriso, do teu jeito de ser
cometo as maiores maldades
por ti! Tens de o saber

Já nem sei quem sou
nem o que faço aqui. Porque vivo?
No passado «a minha alma a ti daria»
é o que mantém o sangue na via

Dor, amor
rima com a falta de calor
meu fogo se apagou
o gelo por fim dominou

Coração parou mas a vida não
não ouço mais o seu bater
já só vejo o sangue pela minha mão escorrer
aí eu olho o céu: «Como vivo então?»

Sem calor, sem bater
fecho os olhos e espero morrer
mas tu não me deixas descansar
e chamas-me, novamente, para te amar




...


Meu coração chora todas as lágrimas que durante anos sufoquei,
é por isso que minha mente o ignora, coração não mais escutei.
Chora silenciosamente e eu sinto no peito o horror,
não é amor... é apenas dor que para ti não tem qualquer valor.