É engraçado... as pessoas não me amam, não me odeiam... parece que tenho tanto sentimento por mim mesma que os demais deixaram de o ter.
Não é impossível, parece até bem real para mim.
Em norma as pessoas com quem me preocupo fogem de mim... não sei explicar, é como se num segundo estivesse tudo bem e no seguinte já não existisse nada para definir como bom ou mau.
Sim.. eu sou chata, não desisto assim tão fácil quando alguém me começa a ignorar, chego a ser burra mesmo quando depois de tanto desprezo, depois de tanto tempo a esperança insiste em lembrar da tua existência.
Ela se foi, ele se foi... perdi tudo? Não posso perder algo que aparentemente nunca tive! Mas isso não me impede de sentir como se tivessem arrancado o meu chão, agora eu caio, há tempos que continuo a cair e nunca chego a terra firme. Caio de cabeça e sem escapatória possível.
Mas ela não me odeia, fartou-se de mim ; ele não me odeia, arranjou melhor.
Se passarem por mim esboçam um fraco sorriso, de pena talvez. Ou se calhar só por simpatia. Afinal tudo acabou sem gritos, sem ofensas, sem choros, sem violência, sem contacto, sem qualquer tipo de palavras...
Tudo acabou sem razão.
Escrevo para ti,, para ele, para mim! Mesmo que nunca venhas a ler, mesmo que já nem lembres da minha humilde existência, mesmo que ás vezes eu não o perceba ou não o queira admitir, isto, todas estas palavras são para ti. Porquê? Porque era amor. E ainda o é.. o amor tem tantas formas...
Que sentes por mim agora? Pena?! Não tenhas, eu estou a conseguir seguir em frente.. devagar mas estou.
Sei que não me odeias, até porque quem te devia odiar era eu. Lembro-me de todas as gargalhadas, todos os disparates e brincadeiras, só por isso não te consigo odiar, porque me fizeste feliz.
E cá estou, a procura de outrem que me consiga roubar um sorriso sincero
É tudo... acho eu
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