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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Não é que eu o odeie...

«Não é que eu o odeie.. eu simplesmente não o suporto.»

É assim tão estranho eu pensar isso do meu próprio pai?

Ela não merece que eu o ame, ele nem merece que eu o respeite! Ele já vez tanta treta, mas tanta... ele próprio não respeita ninguém! Como é suposto eu respeitar alguém que tenta impor o respeito à força?

Não quero nem consigo respeitar alguém que não tem consideração por ninguém se não por ele mesmo, alguém que nunca me respeitou... Alguém que apenas quer é que eu despache a escola e vá para trabalhar para não o chatear.

Ele quer o meu bem? Não!! Ele só quer é menos uma para o chatear. Menos uma para alimentar e cuidar... como se fosse ele que me alimentasse.

Não te espantes se eu falar mal dele, ele é sempre o primeiro a criticar tudo o que faço, tudo o que não faço. Ele e só ele me consegue por a chorar com uma só palavra. E olha que eu nem sou de chorar!

Não sei explicar... ás vezes ponho-me a pensar como seria não ter pai,, sei que é uma ideia estúpida e infantil, mas não penso negar o pensamento, certo?

Eu sei que sou um estorvo para ele, não só por o desafiar mas por fazer-lhe sempre frente quando ele se põe a fazer de 'macho alfa', eu respondo-lhe com a verdade e por isso ele às vezes chega a evitar-me... tal como eu o evito.

Todos os dias são discussões, todos os dias são ameaças, são gritos, é barulho, são palavrões, é falta de respeito! São coisas tontas, discussões que começam sem razão e nunca acabam, são mentalidades diferentes que colidem em todos os aspetos, são personalidades iguais que, por serem como são, não se conseguem dar bem.

Eu não o suporto.. ele é falso, é racista, machista, condena a homossexualidade, achasse o dono da razão e nunca, mas nunca mesmo, pede desculpa quando faz merda.

Ele trai,, quebra a loiça e sabe que eu não gosto dele. Ele faz o que quer, fala o que quer mas sabe que mesmo que me bata eu vou responder e gritar-lhe aos ouvidos tudo o que penso.

Não é ódio... eu não consigo odiá-lo... eu simplesmente não me importava que ele fosse para longe.

É tudo por hoje.



Sinto-me: Crítica
Barulho de fundo: 'papá' aos berros outra vez.

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