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domingo, 15 de julho de 2012

Confusão



Tu confundes-me como ninguém
as vezes parece que te importas comigo
outras vezes só com quem te convém

Dás-me esperança
para logo matares a confiança
Fazes-me sentir bem
depois já não sou ninguém

Deixas-me a falar sozinha
e eu temo que me esqueças..
tanto que agora falo para mim
peço que reapareças

Sinto saudades
desse teu sorriso, do teu jeito de ser
cometo as maiores maldades
por ti! Tens de o saber

Já nem sei quem sou
nem o que faço aqui. Porque vivo?
No passado «a minha alma a ti daria»
é o que mantém o sangue na via

Dor, amor
rima com a falta de calor
meu fogo se apagou
o gelo por fim dominou

Coração parou mas a vida não
não ouço mais o seu bater
já só vejo o sangue pela minha mão escorrer
aí eu olho o céu: «Como vivo então?»

Sem calor, sem bater
fecho os olhos e espero morrer
mas tu não me deixas descansar
e chamas-me, novamente, para te amar




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